Originalmente, a Igreja Matriz de Petrópolis era um modesto edifício localizado em frente ao Palácio Imperial, mas a construção de uma nova Matriz já estava prevista, no lugar atual, no plano de urbanização de Petrópolis, datado de 1843, de autoria do Major Júlio Frederico Koeler.

Na década de 1870 volta-se a considerar a construção da nova igreja, graças ao interesse de D. Pedro II e sua filha, a Princesa Isabel. Em 1871 foi decidida oficialmente a construção de uma nova Matriz, que porém ainda demoraria a materializar-se. Em 1876 o arquiteto italiano Federico Roncetti apresentou um projeto em estilo neo-renascentista, que foi recusado.

O atual edifício da catedral começou a ser construído apenas em 1884. O projeto foi encomendado ao engenheiro e arquiteto baiano Francisco Caminhoá, que concebeu um edifício em estilo neogótico, muito em voga na época, inspirado especialmente nas antigas catedrais do norte da França. A obra ficou a cargo da empreiteira de Manuel Pereira Jerônimo, filho de uma das primeiras famílias a se instalarem na cidade, vindas da Ilha do Pico, nos Açores.

A construção da catedral não parou após a Proclamação da República e seguiu até 1901, quando as obras entram em um período de paralisação. Sob o comando do engenheiro Heitor da Silva Costa, a obra entra em uma segunda fase de atividade intensa em 1918. Finalmente, em 29 de novembro de 1925, é inaugurada a nova matriz de Petrópolis, após 37 anos de trabalhos. O edifício, porém, não estava terminado, faltando a fachada principal e a torre, além de muito da decoração interna. As obras da fachada só começaram em 1929 e chegaram até o nível da rosácea na década de 1930. A torre só seria construída entre 1960 e 1969.

Em 1920 foi anulado o decreto que bania a Família Imperial do Brasil, e já em 1921 os restos de D. Pedro II e D. Tereza Cristina foram trazidos do Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa, para o Rio de Janeiro, onde foram alojados na Catedral Metropolitana. Em 1925 os restos foram transferidos para a sacristia da catedral de Petrópolis. Finalmente, em 5 de dezembro de 1939, o presidente Getúlio Vargas e outras autoridades inauguraram o Mausoléu Imperial, para onde foi transferido definitivamente o sarcófago do Imperador e da Imperatriz. Em 1971 também foram sepultados no mausoléu a Princesa Isabel e seu marido, o Conde D'Eu.

Fonte: pt.wikipedia.org

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